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Notícias sobre o tão aguardado edital para o concurso do INSS em 2015!
Anunciado em 2014, o concurso com 4.730 vagas depende apenas da autorização do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para que possa ser realizado. O único entrave para a liberação do aval é a aprovação do Orçamento 2015.
Tudo indica que após a aprovação desse Orçamento, o MPOG não demorará para começar a autorizar novos processos seletivos, entre eles o do INSS. Isto porque o instituto sofre com alta defasagem de pessoal, o que pode comprometer os serviços prestados à população.
Cargos e vagas
O instituto almeja abrir, ainda este ano, processo seletivo com 2.000 oportunidades para técnico do seguro social, 1.580 para analista do seguro social e 1.150 para perito médico previdenciário.
A função de técnico necessita de certificado de nível médio, desde que emitido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Em 2014, a remuneração inicial correspondia a R$ 4.400,87, mas, de acordo com a assessoria de imprensa do órgão, o valor subirá, neste ano, para R$ 5.016,87, incluindo R$ 373 de auxílio-alimentação.
O emprego de perito médico previdenciário terá como requisito o diploma de curso de graduação em medicina e registro regular no conselho regional de medicina. O vencimento anterior de R$ 10.056,80 passou R$ 11.225, se contar com benefícios.
Já a colocação de analista do seguro social necessitará de formação superior em diversas áreas de atuação e registro no respectivo conselho de classe. Salários iniciais aumentaram de R$ 6.509,19 para R$ 7.520,12 com o vale-alimentação.
Preparação para o concurso do INSS
Por conta das remunerações, estabilidade empregatícia e diversas oportunidades espalhadas por todos os Estados, os concursos do INSS estão entre os mais disputados no país (em 2012, na seleção para técnico, 904.459 pessoas disputaram a carreira de nível médio). Como a concorrência é grande, mesmo sem ter sido liberada a autorização para o lançamento do edital, muitos concursandos já iniciaram os estudos e outros estão prestes a dar início à preparação.
O técnico do seguro social Leonardo Cazeloto – que tomou posse do cargo no último mês de junho na agência de José Bonifácio, em São Paulo –, comentou que os interessados em conquistar uma vaga no INSS devem priorizar os estudos no direito previdenciário, sempre focando em situações práticas. “Quase todas as questões de direito previdenciário tratam de hipóteses de casos que o candidato muito provavelmente vai se deparar se for nomeado. Além disso, também é preciso analisar as provas anteriores”.
De acordo com o professor do curso CEJ, Gabriel Quintanilha, “iniciar os estudos antes da publicação do edital gera uma vantagem competitiva muito grande para o candidato, uma vez que a disputa pelas vagas é bastante acirrada. Em concurso público, não passa o mais inteligente, e sim o mais bem preparado”.
O professor ainda apontou que as disciplinas que constam nas provas das seleções do INSS quase sempre repetidas às anteriores. Além disso, ele afirmou que, no geral, o assunto principal é o da legislação do direito previdenciário.
8 motivos para trabalhar no INSS
1 – Serviço em expansão: a meta do INSS é ampliar a rede de 1.530 para 1.830 agências. Estima-se que para cada unidade sejam necessários cinco novos servidores;
2 – Escolaridade e salário: o cargo de nível médio tem remuneração de R$ 5.016,87, contando os benefícios;
3 – Estabilidade empregatícia: o regime de contratação é estatutário, o que garante a estabilidade de emprego;
4 – Muitas convocações: no último concurso, realizado em 2012, para 1.500 vagas de técnico e 375 de perito médico, foram feitas 5.020 convocações (a seleção contou com 6.881 aprovados);
5 – Carreira: ser servidor público pode ser uma forma de ajudar o país, independentemente da área de atuação;
6 – Experiência profissional: não é necessário experiência ou preparação de currículo. A contratação é feita por meio do mérito acadêmico;
7 – Crescimento: desenvolvimento na carreira por meio de progressão e promoção;
8 – Lotação: os candidatos poderão ser lotados em qualquer uma das unidades regionais para as quais concorrem, havendo possibilidade de, posteriormente, optar por trabalhar em outros Estados.
Defasagem de funcionários
De acordo com relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU), 18.420 servidores terão preenchido as condições de aposentadoria até 2017. A maior parte desses profissionais pertence à área administrativa do seguro social, ou seja, são trabalhadores que exercem as funções de técnico e analista.
Diante desse cenário, a falta de funcionários poderá comprometer a eficiência na análise e concessão dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) ou, ainda, facilitar cadastros irregulares para a liberação de benefícios.
O diretor de gestão de pessoas do INSS, José Nunes Filho, apontou que o órgão tem, em média, uma carência de 1.800 servidores. Já o diretor de organização da CNTSS (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social), Raimundo Cintra, e o diretor da Condsef (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal), Rogério Expedito, dizem que o número pode chegar a 18.000, se acrescentados os funcionários que estão prestes a ser aposentar.
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Até mais.