Olá, leitor!
Quando o ensino a distância foi estabelecido no Brasil, muito se debateu a respeito da qualidade da formação proporcionada aos estudantes e do quão capacitados os profissionais estariam com esse tipo de educação. A grande preocupação era a de que os alunos dos cursos presenciais migrassem para os não-presenciais e o mercado saturasse de pessoas mal preparadas.
Com esse tipo de modalidade oficialmente estabelecida por meio de decreto em dezembro de 2005, muito se conquistou e evoluiu nos mais de dez anos. Os avanços tecnológicos merecem destaque, uma vez que o modelo compreende esse tipo de educação como a forma de ensino e aprendizagem mediada por meios e tecnologias de informação e comunicação, na qual docentes e estudantes desenvolvem as atividades educacionais em locais e tempos diversos.
Com um país tão grande e com tantas deficiências como o Brasil, a educação a distância se tornou uma oportunidade para todos aqueles que vivem longe das instituições de ensino e/ou não conseguem se enquadrar na grade horária terem acesso ao conhecimento. Hoje, ela passou a ser também uma solução para o mundo moderno e dinâmico, pois as pessoas podem se especializar de acordo com o horário e local mais apropriado para cada um. Com isso, o preconceito, foi aos pouco, minimizado.
Quem escolhe estudar a distância pode optar pelos estudos em casa ou em pólos fixos disponibilizados pelas instituições de ensino, algumas possuem centros moveis também. O aluno pode cursar:
As diferentes tecnologias e plataformas permitem que cada vez mais meios diferentes sejam utilizados para o aprendizado, dentre os mais frequentes:
Apesar do cenário parecer muito favorecedor para a educação a distância, existem diversos impasses que precisam ser aprimorados, como a fiscalização e supervisão dos cursos, mais verba destinada à esse setor e melhor seleção dos educadores desta modalidade. Todos esse fatores podem comprometer a qualidade do ensino e introduzir no mercado de trabalho profissionais de baixo nível.
Algumas precauções podem ser tomadas para garantir uma boa escolha:
Na atualidade, inúmeras são as instituições que oferecem educação fora do ambiente físico. De acordo com o site ead.com.br (link: http://www.ead.com.br/ ), o número de cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação já ultrapassou os três dígitos. Na página é possível encontrar a lista das entidades mais bem avaliadas.
10 melhores faculdades (atingiram a nota máxima 5 ou 4):
Outras com notas 3 ou mais:
Obs; O MEC avalia os cursos por meio de três parâmetros: o Conceito Preliminar do Curso – avalia professores, infraestrututra, recursos e material didático; Conceito do Curso – verificar os itens preliminares de acordo com os requisitos legais e normativos; Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) – analisa o rendimento dos estudantes. O Ministério aplica uma nota que varia de 1 a 5, apenas aquelas abaixo de 3 são consideradas insatisfatórias.
5 dicas para conseguir estudar a distância
1 – Comprometimento
Tanto em um curso presencial quanto no a distância é necessário que o aluno se emprenhe nos estudos, na entrega de trabalhos e na busca por informação extra. Quanto mais for o esforço melhor será o aproveitamento.
2 – Planejamento
Crie um cronograma de estudos para cada disciplina e siga fielmente, é preciso ser disciplinado para atingir os objetivos.
3 – Comunicação
Utilize todos os meios de comunicação que estiverem a disposição e não guarde dúvidas. Abuse da interação e busque um entrosamento com os docentes, isto amplia as oportunidades de aprendizado.
4 – Equilíbrio
Não assuma disciplinas extras para não se sobrecarregar, mas aproveite, quando possível, as oportunidades para absorver mais conteúdo e praticar mais exercícios. É preciso saber dosar os esforços.
5 – Espaço
Separe um ambiente agradável e propício ao estudos, opte por locais onde não haverá distração, pois ele será sua “sala de aula”.
Até logo!